terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Continuação do Mini Curso de fotografia

Desejo a todos vocês blogueiros e meus seguidores um natal cheio de alegria, paz e muita felicidade.
Hoje o curso abordará o tema aproveitando as más condições climáticas. Bons estudos! Adaptado do site da Canção Nova.

APROVEITANDO AS MÁS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Os fotógrafos adoram as condições climáticas marcantes – chuva, neve, neblina, céu tempestuoso. Experimente fotografar alguma coisa perto de sua casa nas mais variadas condições de tempo e compare o estado de espírito que cada uma das imagens transmite.
As condições climáticas marcantes podem criar efeitos especiais, como esse arco-íris nas cachoeiras Vitória, no Zimbábue, capturado pelo fotógrafo James Stanfield.
CHUVA
Ao fotografar na chuva procure um local protegido. Use um guarda-chuva ou embrulhe sua câmera com um saco plástico transparente. Para congelar gotas de chuva em pleno ar, use uma velocidade de 1/125 ou maior. A 1/60 a chuva aparecerá como riscos, que se tornam mais compridos quanto menor a velocidade. Gotas de chuva sobressaem mais contra um fundo escuro, mas se isso não for possível, tente incluir outro elemento que deixe claro que está chovendo – pessoas com guarda-chuva aberto ou gotas atingindo uma poça d’água.
Uma velocidade alta “congelou” as gotas da chuva. A velocidade de 1/60 fez com que as gotas ficassem desfocadas contra a lateral escura do trem, sem que as pessoas aparecessem também desfocadas.
Foto: Robert Caputo.
NEVE
A neve e o gelo, assim como as praias arenosas, são enganadores. O branco brilhante faz o fotômetro (veja módulos anteriores) dar uma exposição insuficiente. Tenha cuidado ao fotografar com flash quando a neve estiver caindo. A luz ressaltará os flocos mais próximos e não iluminará mais nada. Se estiver ensolarado, saia de manhã cedo e no final da tarde.
O sol baixo varrendo a neve mostrará mais detalhes e texturas do que o sol do meio-dia. Procure evitar fotografar com o sol diretamente às suas costas.
Procure por detalhes que realmente exprimam as informações do frio: um pássaro protegendo a cabeça entre as próprias penas, o ar gelado da respiração de duas pessoas conversando, o gelo num bigode. Uma dica: em condições muito frias, procure manter sua câmera razoavelmente aquecida para que as baterias funcionem com eficiência. Deixe-a dentro do casaco, tirando-a somente para fazer as fotos.
A combinação de velocidade alta de obturação e abertura apropriada congela a ação e registra a neve num branco apropriado.
Foto: George F. Mobley.
NEBLINA E NÉVOA
Um navio envolvido pela neblina, a névoa encobrindo uma lagoa: a evaporação da água pode ser muito sugestiva.
A neblina envolve um rio da China numa atmosfera de mistério. À luz do dia, a cena teria transmitido um clima bem diferente.
Foto: Robert Caputo.
Às vezes, a neblina pode assumir uma tonalidade cinza perfeita ou pode ser tão fina que não atrapalha. Não desanime quando o cenário estiver enevoado. Lembre-se de que a luz difusa é perfeita para certos tipos de fotos melancólicas.
CÉUS TEMPESTUOSOS
Céus expressivos geram uma sensação que não se consegue em nenhuma outra situação, como os pintores clássicos já demonstraram. Lembre-se: se o céu estiver muito escuro, o fotômetro tenderá a apontar para uma superexposição.
Nuvens de tempestade emprestam a esta paisagem aspecto e profundidade que faltariam a um céu ensolarado. Ao deparar com céus tempestuosos, saia com sua câmera. Se começar a chover, proteja-a fotografando sob o beiral de um telhado ou debaixo de um guarda-chuva.
Foto: O. Louis Mazzatenta.
Fonte: Adaptado livremente do curso de fotografia National Geografic.

Um comentário:

  1. Olá, Sônia, cheguei aqui por um e mail que recebi de ti através do flickr, e amei seu blog!!! Já estou te seguindo, adorei suas dicas e fotos. Depois dá uma passadinha no meu blog, tenho certeza que irá adorar!!!
    Beijão e Boas Festas
    Vero

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